[Figura-1] Enxame de Mandaguari |
Esse enxame já é fruto de uma divisão, o mesmo está com 3 meses de idade e vocês vão perceber pelas fotos que o enxame está muito bem desenvolvido e forte, alias muito forte, tanto que foi necessário colocar protetor de tela no chapéu para que eu pudesse ter um pouco mais de conforto durante o manuseio ( atividade ) da divisão.
[Figura-2] Preparativos |
A figura-2 ilustra isso ( material, ferramentas necessárias ).
[Figura-3] Caixa aberta ( retirada da melgueira ) |
Foi retirada a melgueira, e logo abaixo o ninho já aparece, já estava começando a "grudar" no fundo da melgueira ( figura-3 ).
Observem esse enxame está com apenas 3 meses de idade, e vejam como ele está forte e com grandes discos de cria. A abelha Mandaguari é surpreendente, pelo fato de ser um enxame populoso, isso faz com que sejam bastante defensivos, incluindo contra os forideos, que não tem vez com eles.
[Figura-4] Discos bem grandes |
Observem a figura-4, como os discos estão grandes, a caixa INPA 18X18 é um tamanho ideal pra elas, se usar INPA 20X20 vai ficar um pouco grande, mas também funciona, prefiro 18x18 que se adapta melhor pra essa espécie.
[Figura-5] Discos de Mandaguari |
Na figura-5 podemos ver os discos mais de perto, dessa vez consegui tirar algumas fotos, é complicado conciliar as duas coisas: fazer divisão e tirar fotos.
[Figura-6] Modulo inferior com discos maduros |
Bom, como sempre falo, se for fazer uma divisão, o ideal é que os discos maduros estejam na parte superior do ninho, isso facilita muito a divisão. No caso de hoje, não foi possível, os discos maduros estavam na parte de baixo ( vejam na figura-1, ao retirar a melgueira, os discos novos estavam em cima ).
Isso não é um entrave para se dividir um enxame, simplesmente vai complicar um pouco mais. Vejam na figura-6, ali podemos ver que consegui desgrudar os discos maduros e deixa-los preso na estrutura do módulo, isso facilitou pois a outra caixa também é INPA 18x18, sendo assim, foi preciso apenas encaixar esse módulo na nova caixa.
[Figura-7] Caixa filha montada |
Vejam na figura-7 a caixa filha já montada, como os módulos são compatíveis, a divisão ficou bastante simples e rápida. Nessa caixa filha ainda falta implementar o último módulo que é a melgueira, onde a mesma conterá recipiente para colocar alimento artificial e pedaços de cera para que as abelhas possam usar durante o processo de proteção do novo ninho.
[Figura-8] Caixa filha |
Quando trabalhamos com caixas padronizadas, o trabalho dentro da Meliponicultura torna-se mais fácil, rápido e eficiente, sem apresentar muito estresse para as abelhas. Como cada meliponicultor gosta de trabalhar com suas próprias caixas, estamos longe dessa padronização.
Os enxames matrizes tudo bem, podem ficar alojados em qualquer tipo de caixa que melhor se adapte ao trabalho do Meliponicultor, mas quando for disponibilizar enxames para venda, que sejam em caixas padronizadas.
Grande abraço e muito sucesso pra você.