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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Irai - Sendo criada em caixa INPA ( 15 x 15 cm internamente )

[Figura-1] Enxame de Irai na caixa INPA
Atualmente tenho utilizado a caixa INPA 15 x 15 para criação de abelha da espécie Irai.

Como podemos observar na figura-1, elas se desenvolveram muito bem dentro dessa caixa, ocuparam todo o espaço vago com as lamelas ( cera macia ) e no centro construiram seu ninho.

A caixa foi montada com apenas 1 ninho, 1 sobreninho e 1 melgueira.

Essa espécie de abelha produz pouco mel, a cera é bastante ressecada.  Porém é uma abelha muito mansa e dócil, muito fácil lidar com elas.





[Figura-2] Discos de cria exposto
Na figura-2 podemos observar os discos de cria já expostos, ou seja, a cera foi removida para termos acesso à eles para dar início a uma divisão.

Esse modelo de caixa ficou legal pra elas, pois o espaço interno de 15 x 15 cm é o suficiente para o desenvolvimento dos discos de cria, e também temos a vantagem de que torna-se padrão, pois esse modelo de caixa também é usado para a criação de Mandaçaias.




[Figura-3] Entrada da caixa para Irai

Agora, atenção:
Como estamos utilizando uma caixa que foi projetada para criação de Mandçaias, temos que fazer uma pequena modificação antes de colocar a Irai lá dentro. As Mandaçaias gostam de entradas apertadas, cuja entrada permita somente a passagem de uma única abelha por vez, isso é uma característica dessa espécie de abelha ( Mandaçaia ), pois facilita o trabalho da abelha "guarda" que fica de vigia protegendo a entrada.

Bom, as Irais tem uma característica um pouco diferente, ou seja, elas gostam de ficar aos montes em volta da entrada, montando vigia contra possíveis inimigos.  Sendo assim temos que modificar a entrada da caixa, aumentando a área de 0,8 cm ( 8 mm ) para 2 cm ( 20 mm ).
Se vocês observarem o voo das Irais, notarão que elas vem voando e quando chegam perto da caixa, simplesmente "caem" para dentro dela
[Figura-4] Entrada sendo reduzida para proteção

Portando se a entrada for muito estreita ( 0,8 cm ) simplesmente ocorrerá "trombada" com a tábua e isso vai acarretando desgastes e estresse pra elas.

Já com uma abertura de 20 mm isso (trombada) não acontece e elas entram e saem livremente sem problemas.

A figura-3 mostra as guardas vigiando a entrada, na verdade estamos vendo apenas uma, pois quando me aproximei da entrada, elas correram para dentro, e ficou somente essa me espionando, essa é uma das características da Irai:  são muito tímidas.

A figura-4 ilustra o momento em que elas reduziram e entrada.  Isso acontece quando elas estão sentindo a presença de inimigos por perto, ou por motivo de frio.  Agora, quando o calor está intesno, elas abrem totalmente a entrada ( veja na figura-3 ).

Essa flexibilidade de "alargar" ou "estreitar" a entrada somente é possível se oferecermos essa condição pra elas:  deixar a entrada com abertura de 20 mm, e elas moldarão a abertura conforme suas necessidades.

Grande abraço e muito sucesso pra vocês.




quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Divisão de Mandaçaia: Discos maduros na parte superior do ninho

[Figura-1] Discos grudados na tampa da caixa
Como já tinha relatado na postagem do dia 24/11/2014, lá eu comentei que ao abrir a tampa de qualquer caixa de ASF (Abelhas Sem Ferrão), podemos encontrar as seguintes situações:
1) discos maduros ( crias nascentes ) estarem na
     parte superior do ninho;  
2) discos verdes ( crias novas ) estarem na parte
    superior do ninho.

Para ver a postagem desse tópico clique aqui.

Bom, todos sabemos que se os discos maduros estiverem na parte superior do ninho, a divisão será tranquila e sem transtornos.

[Figura-2] Discos maduros ( crias nascentes )
Ou seja, basta abrir a tampa e retirar os discos maduros que estão logo em cima e montar uma caixa filha.

Vejam na figura-1, quando abri a tampa da caixa, os discos maduros estavam praticamente "grudados" na tampa, então foi uma divisão tranquila, rápida e segura.

Imaginem se os discos maduros estivessem na parte inferior do ninho e mesmo assim  eu quisesse fazer a divisão, só me restaria uma única alternativa:
retirar todo o ninho pra fora da caixa e pegar os discos maduros e depois devolver o ninho de volta pra caixa.

Perceberam o transtorno que isso acarreta para as abelhas e os riscos que estamos correndo, pois leva mais tempo, podemos acidentalmente estourar algum pote de pólen ou mel dando chance dos forídeos atacarem.

Vejam na figura-2, como os discos maduros ( cor clara ) estavam na parte superior do ninho, bastou apenas desgrudar o invólucro ( invólucro é a cera macia que envolve os discos )  e retirar os discos, com a maior facilidade.
[Figura-3] Discos maduros

Viu como fica fácil fazer uma divisão quando encontramos os discos maduros na parte superior do ninho !!!

Portanto se ao abrir a caixa e deparar com crias novas na parte superior, então espere alguns dias e abra a caixa novamente, que você vai encontrar esses mesmos discos mas na forma de maduros, basta dar tempo ao tempo.

Agora, se a pressa e outros fatores ( tempo bom, etc ) estiverem falando mais alto, então não tem outra saída,  terá que correr o risco de fazer uma divisão rasgando todo o ninho a procura de discos maduros e depois arcar com as consequências.

Grande abraço e muito sucesso pra você.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Boas Festas e Feliz Ano Novo

Esses são os votos da equipe do Meliponário Pivoto