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domingo, 28 de outubro de 2012

Caixa INPA (15 X 15 ) reduzindo espaço interno....

[Figura-1]  Caixa INPA para Mandaçaia
Neste final de semana (26/10/2012) o sol estava uma beleza, a temperatura um espetaculo, sem vento, bastante quente.

Condições ideais para se fazer uma divisão de ASF....

Pronto !!!

Lá estava eu com tudo esquematizado para iniciar os procedimentos de divisão e de repente:  CADÊ AS CAIXAS PARA JATAI ????

No meu estoque tinha apenas caixas INPA ( 15 X 15 ) para Mandaçaias, não tive duvidas, peguei duas caixas e fiz algumas adaptações incluindo redução do espaço interno para atender a divisão proposta com as Jatais.

[Figura-2]  Caixa INPA recebendo as cantoneiras - reduçao
Uma solução encontrada foi a de reduzir o espaçao interno da caixa INPA, colocando  cantoneiras nos 4 cantos, conforme podemos ver na figura-2.  As cantoneiras são pedaços de pau com angulo de 45º, os quais se encaixam perfeitamente nos cantos da caixa. Com isso conseguimos reduzir um pouco o espaço interno e oferecer um ambiente mais adequado para a especie de ASF Jatai.






[Figura-3] Caixa INPA com as cantoneiras já colocadas
Na figura-3 podemos ver as cantoneiras já colocadas.  Quanto maior o tamanho das cantoneiras, mais espaço interno você vai estar reduzindo e ao mesmo tempo aumentando a espessura da caixa, fazendo com que a mesma fique mais grossa e oferecendo cada vez mais proteção.










[Figura-4] Interior da caixa INPA com as reduções
 Na figura-4 podemos ver como ficou o interior da caixa INPA com as reduções já inseridas e coladas.

O tamanho 15 x 15 internamente para a Jatai é um pouco grande, o ideal seria de 12x12. Quando existe muito espaço em volta do ninho, as Jatais acabam construindo potes de polem e mel, e, durante o processo de divisão, isso acaba atrapalhando um pouco.

Bom, é isso, para não perder a oportunidade de fazer a divisão, acabamos por improvisar recursos para conseguirmos atingir nossos objetivos.

Grande abraço e muito sucesso pra você.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Primavera a todo vapor !!!

[Figura-1] Avenida dentro do condominio em Sousas


O movimento de translação (deslocamento da Terra em torno do Sol), juntamente com a inclinação do eixo terrestre em 23°27’ em relação ao plano orbital, é responsável pela variação de energia solar que atinge a superfície terrestre em uma determinada época do ano. Esse fenômeno é responsável pelas estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.

A primavera é a estação do ano que tem início com o fim do inverno. No Hemisfério Sul, a primavera começa no dia 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro; no Hemisfério Norte, essa estação inicia no dia 22 de março e termina em 21 de junho.


[Figura-2] Avenida dentro do condominio em Sousas

A principal característica da primavera é o reflorescimento da flora, sendo considerada a estação mais florida do ano. Esse período é marcado por belas paisagens formadas pela natureza, com uma grande diversidade de flores, tais como orquídeas, jasmim, violeta, hortênsia, crisântemo, entre outras.

A temperatura durante a primavera é bastante agradável. No entanto, é importante ressaltar que essas estações são bem definidas apenas na Zona Temperada do Norte (entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer) e na Zona Temperada do Sul (entre Círculo Polar Antártico e o Tropico de Capricórnio).
[Figura-3] Mais arvores floridas















[Figura-4] Mais arvores floridas

sábado, 13 de outubro de 2012

Praticidade no momento da alimentação das ASF

[Figura-1]   Abrindo o plastico para fornecer alimento.
Quando realizamos divisões de ASF ( Abelhas Sem Ferrão ), temos que fornecer alimentação  artificial ao enxame novo para que o mesmo se fortaleça e tenha subsistencia para ficar forte e tenha um desenvolvimento rápido.

Uma das formas encontradas para não perturbar muito o enxame durante o processo da alimentação, é o apresentado na figura-1, bastando colocar um plastico na parte superior da melgueira, vedada com fita crepe nas laterais, e, quando for colocar o alimento, basta levantar um pouquinho a ponta do plastico que estiver sobre o pote de alimento, colocar o alimento e depois fechar novamente.  Também pode ser feito um furo no plastico, coincidindo com o recipiente, esse furo pode ser feito com um furador de papel ( fazer o furo antes de colar o plastico ).  Se fizer o furo, basta tampa-lo com um pedaço de fita crepe. Se optar pelo furo, o alimento somente poderá ser introduzido no recipiente usando um frasco com um cano plastico para que o mesmo possa passar pelo furinho.  Depois de alimentado, basta tampar o furinho e pronto !!!
As abelhas agradecem pela não perturbação do ambiente delas.

Esse plastico tem muitas vantagens, veja abaixo algumas delas:
  1. Manter a temperatura inalterada dentro da colmeia durante o processo da alimentação;
  2. Facilidade de acesso ao recipiente que vai receber a alimentação ( deixar no canto da melgueira );
  3. Perturbação mínima das abelhas;
  4. Proteção contra as pequeninas formigas, a fita crepe veda tudo;
  5. Mesmo em dias frios, podemos fornecer a alimentação;
  6. Facilidade para inspecionar a melgueira.
[Figura-2]  Melgueira com plastico e recipiente
Na figura-2 podemos ver o recipiente para o alimento e também o famoso plástico protegendo a melgueira.

Quanto mais facilidades formos descobrimos no manuseio das nossas ASF, mais conforto e segurança vamos agregando nesse fabuloso mundo da Meliponicultura.

Cobertura para proteção das caixas de ASF

[Figura-1]   Cobertura de madeira
Uma das formas de cobertura para as  caixas de ASF é a cobertura individual, a qual proponho aqui nessa postagem.  Na figura-1 podemos ver uma cobertura individualizada em funcionamento.

Outra forma de proteger as caixas da chuva e sol intenso, é a cobertura coletiva, onde várias caixas são agrupadas sob um mesmo  telhado.  Cada caso é um caso, muitas vezes não dispondo de muito espaço para construir uma cobertura coletiva, partimos para a individual.

A forma e a construção da proteção ( telhado ) é bem simples, não requer muito conhecimento para construi-lo.
[Figura-2]   Detalhes da cobertura
O tamanho do telhado vai depender da largura da caixa, geralmente um telhado contendo as medidas de 50 cm de comprimento por 30 cm de largura com uma angulagem de 50º de abertura, já é o suficiente e pode ter certeza que que ficará um execelente telhado.

Na figura-2 podemos ver detalhes desse tipo de cobertura individual, a qual está sendo vista de baixo para cima, ele ( telhado ) simplesmente é colocado sobre a caixa.



[Figura-3]  Caixas com suas coberturas individualizadas
Após ter construido o telhado usando tábuas, para uma melhor durabilidade do mesmo, podemos pinta-lo da forma que melhor convier, usando verniz ou tinta a base de oleo. O objetivo da pitnura é simplesmente para proteger a madeira com o desgaste natural com decorrer do tempo e também proporcionar uma beleza para o ambiente onde as caixas estão instaladas.

Na figura-3 podemos ver algumas caixas de ASF protegidas com esse tipo de telhado.  O manuseio no dia a dia é muito prático, quando formos inspecionar o enxame, basta retirar o telhado e pronto, o acesso está disponivel.  Quanto às chuvas nas laterais da caixa, não traz problemas, uma vez que as mesmas já estão pintadas por fora.

É isso pessoal, quando praticamos Meliponicultura, fazemos com amor e carinho, proporcionando às nossas ASF confortos tanto na construção de caixas inteligentes e práticas bem como a proteção contra as ações externas: sol e chuva, usando os famosos telhadinhos.

Grande abraço e muito sucesso pra você.

sábado, 6 de outubro de 2012

Irapuã (Trigona spinipes)

Irapuã
A irapuã (Trigona spinipes) é uma abelha social brasileira, da subfamília dos meliponíneos, de coloração negra reluzente e extremamente agressiva. Não possui ferrão, nem ferroa, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das pessoas. Isso acontece pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores como do pinus ou eucalipto. Quando se sentem ameaçadas, essas abelhas procuram penetrar orifícios de percebidos inimigos, como nas orelhas e nas narinas de animais mamíferos, inclusive de serem humanos. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras na metade basal e mais claras na metade apical. 

Ninho da abelha Irapuã entre os galhos de uma árvore


O ninho globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, é construído entre os galhos das árvores. É encontrada nos estados do Acre, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, e Rio Grande do Sul. Também é conhecida pelos nomes de abelha-cachorro, abelha-de-cachorro, abelha-irapuá, abelha-irapuã, arapica, arapu, arapuá, arapuã, aripuá, axupé, caapuã, cabapuã, enrola-cabelo, guaxupé, irapuá, mel-de-cachorro, torce-cabelo, cupira, e urapuca.